[...]
Temos em linha mais uma participante. Desta vez é uma senhora de Ervedal, Avis. A palavra à dona Etelvina.
— Bom dia, dona Isabel. Queria dar-lhe os parabéns por este maravilhoso programa. É sempre a minha companhia dos sábados de manhã. Sempre com assuntos muito interessantes.
Agora temos um jovem de S. Lourenço de Mamporcão, Estremoz. Damos a palavra ao jovem Fábio.
— Eu não costumo ligar muito a este fórum. O meu avô é que costuma ouvir todos os sábados. Agora vou aqui com ele no carro, vamos a Évora, e lembrei-me de ligar para também dizer qualquer coisa. O que eu quero dizer é que nós os jovens estamos contra as touradas. Achamos um espectáculo deprimente, parece coisa de gente pré-histórica.
Temos agora em linha o senhor Alfredo, de Sarilhos Grandes, Montijo. Tem a palavra o senhor Alfredo.
— Dona Isabel, francamente!, esta gente ligam para falar de tudo menos do que interessa. Vejam lá se alguém fala das reformas. Qualquer dia uma pessoa tem que ir trabalhar de cajadinho. E pior ainda é que qualquer dia não há dinheiro. É só ladrões neste país.
Volto a lembrar aos senhores radiouvintes que hoje o tema em debate é a regionalização. Tema candente e do interesse de todos. Temos em linha mais um ouvinte, desta vez um emigrante em Toronto, Canadá. A palavra ao senhor Aníbal.
— Bom dia dona Isabel. Bom dia Portugal. É sempre a minha companhia das madrugadas de sábado. O que mais gosto de ouvir é as minhas gentes, cada um com o seu sotaque, mas que me trazem aos ouvidos o meu Portugal. Bem haja.
Agora a palavra a uma senhora de Cerva, Ribeira de Pena, que temos ao telefone. A palavra é sua, dona Angélica.
— Bom dia, dona Isabel. Eu sou uma viúva que tem como companhia estes excelentes programas da rádio. Saiba a dona Isabel que gosto muito do seu programa. E mais, já era fã do seu paizinho, que Deus tenha com ele lá no céu. Aquela voz enchia-nos a alma.
Vamos então agora ouvir a opinião dum ouvinte de Santo Estêvão das Galés, Mafra. Bom dia, senhor João.
— Eu sei como é que se dava conta disto. Era apanhá-los a todos e tudo para dentro do fogo, a ver se deixavam de gostar de fogo.
Agora vamos para sul. Temos connosco uma ouvinte do Algarve. Diga, então, dona Beatriz.
— Que estranho! Liguei para ver como soava a minha voz na telefonia. Soa tão estranha e com tantos ruídos.
Continuando no Sul, temos agora em linha um ouvinte de Corte Brique, Odemira. Diga de sua justiça, senhor Eduardo.
— Pois, eu estou indignado da maneira como somos tratados, nós, os antigos combatentes. É só para desabafar esta minha indignação.
Mais uma ouvinte, desta vez de Ferreira do Zêzere. Tem a palavra dona Zulmira.
— Hoje estou muito feliz. Tinha que transmitir à dona Isabel, que me faz companhia todos os sábados. Sou avó! É uma menina. Nasceu esta noite.
Temos de seguida o senhor Faustino, que nos fala de Mirandela. Faça favor.
— Não entendo porque ninguém ainda falou do tema em debate, que é a regionalização. A minha opinião é que por um lado seria bom. Mas isso era preciso haver gente honesta. Tinha que ser outro país. Eu estou contra, porque estou mesmo a ver que...
Lamento muito ter de o interromper, mas estamos na hora. No próximo sábado cá estaremos com o tema da interrupção voluntário da gravidez. Tenham uma boa semana.
tudo o que aqui publico é de minha autoria e nada do que aqui lemos aconteceu; mas tudo poderia ter acontecido, nem que fosse nos sonhos dos personagens
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O português gosta muito de se ouvir... Reli é adorei
ResponderEliminarObrigado.
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